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Engenharia do Conhecimento

Engenharia do Conhecimento como recurso da Caixa de Da Vinci para a construção e gestão do conhecimento.

Quando se fala sobre o Projeto Caixa de Da Vinci, é preciso ter em mente uma iniciativa com o objetivo de estimular o espírito criativo de adolescentes para inventividade, criticidade e autonomia. Mas, como isso é possível? Por meio de diferentes recursos, sendo um deles a Engenharia do Conhecimento, responsável por definir metodologias e ferramentas a fim de modelar o conhecimento a ponto de torná-lo independente das pessoas.


De maneira simples, a Engenharia do Conhecimento é a conexão entre o conhecimento que vem das pessoas e os sistemas informatizados. De que maneira isso se relaciona? Primeiramente, compreende-se que a Engenharia do Conhecimento se baseia em um modelo definido como dois níveis: O primeiro, conhecido como “o nível do conhecimento” é voltado à compreensão dos modelos pelas pessoas; já “o nível simbólico” busca a mecanização do conhecimento pessoal para a eficiência na máquina.

Ainda está um pouco complexo e parece confuso?

Então, vamos analisar um exemplo desse conceito que, apesar de pouco difundido no Brasil, faz parte do nosso cotidiano:

Sua planilha do excel é um método da engenharia do conhecimento:

Vamos imaginar que você trabalhou no administrativo de uma empresa durante anos e nesse período adquiriu conhecimento e se tornou um expert dentro da sua área. Então, você decide sair dessa empresa, mas o conhecimento está armazenado na sua “cabeça”. E agora, como transmitir todo esse conhecimento para o próximo colaborador ou possibilitar que esse conhecimento possa gerar novos processos de trabalho, desenvolvimento da organização etc?

É nesse momento que a Engenharia do Conhecimento acontece, pois as empresas possuem sistemas informatizados para que a transmissão de conhecimento aconteça. Você utilizará uma planilha do excel, um documento no word, uma plataforma e ali estará todo o processo que você utiliza para que outras pessoas também possam aprender, crescer e se desenvolver. Dessa forma, o conhecimento é livre e ao mesmo tempo é armazenado em uma máquina. Além disso, a Engenharia do Conhecimento tem como foco desenvolver um modelo de comportamento apto para a resolução de problemas construídos a partir do ato de pensar e racionalizar a solução observada.

A metodologia da Engenharia do Conhecimento: um método inspirativo e vivo

Seguindo a Engenharia do Conhecimento como base de referência, a metodologia da Caixa de Da Vinci foi construída e desenvolvida para treinar e expandir o olhar do adolescente diante das experiências propostas. A ideia é se abrir a uma nova forma de perceber os conteúdos, interagir e compreender melhor o que está sendo abordado. Trata-se de uma metodologia inspirativa e viva, pois sua intenção é que os adolescentes se envolvam com o conteúdo e passem a ter maior protagonismo na aquisição deste conhecimento.

Sua estrutura possui três fases fundamentais: Explorar, Criar e Compartilhar. Em cada uma dessas fases, os princípios da Engenharia do Conhecimento estão presentes em um plano de ação que levará o aluno em uma jornada de autonomia, tornando-o um indivíduo pró-ativo, capaz de resolver mais facilmente os problemas, dentro e fora do contexto educacional.

A Engenharia do Conhecimento na prática: recursos e materiais disponíveis na Caixa de Da Vinci

Dentro do contexto da Engenharia do Conhecimento, a Caixa de Da Vinci disponibiliza materiais como Lego Education WeDo 2.0 e plastimodelismo, ambos promovem a experiência ao aluno de aprender conteúdos relacionados às áreas de Ciência e Engenharia, além de estimular a aprendizagem investigativa.

Ao utilizar esses recursos da Caixa, o adolescente se conecta a uma pergunta ou a um problema, estabelece uma linha de investigação e considera as possíveis soluções. Dessa forma, modela-se um comportamento em que o adolescente aprende fazendo perguntas e resolvendo problemas do cotidiano; questionando o que já sabe e explorando o que ainda não entende.