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A Caixa de Da Vinci como incentivo à educação e cultura em escolas com nota baixa no IDEB

O Brasil é um país que há décadas sofre com a baixa qualidade na educação. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), acompanha anualmente a evolução da qualidade do ensino básico, e avalia a proficiência dos estudantes em todo o país. A nota varia de 0 a 10, com as avaliações sendo feitas com crianças frequentando o 4° e o 8° ano do ensino fundamental, e adolescentes no 3° ano do ensino médio em escolas públicas e privadas. Já o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), mede o progresso de 3 dimensões básicas do desenvolvimento humano: a renda, a educação e a saúde.

De acordo com o glossário de terminologia de currículo do IBE (sigla em inglês que significa Escritório Internacional da Educação, primeiro instituto de categoria 1 da UNESCO), “a educação básica é a base para o aprendizado ao longo da vida e para o desenvolvimento humano, através da qual países podem sistematicamente construir outros tipos de educação e treinamento. A educação básica tipicamente compreende o ensino primário (fundamental) e secundário inferior (médio) […], geralmente englobando a escolaridade obrigatória”.

Mas no Brasil, a situação é preocupante. Segundo dados do IDEB de 2019, ano da última avaliação feita, a nota média das instituições de ensino públicas não conseguiram alcançar o patamar que as instituições privadas tinham ainda em 2005. Isso quer dizer que, em quase uma década e meia, embora a qualidade do ensino público tenha melhorado, em média cerca de 65%, saindo de 3,3 para 5,1, o resultado ainda representa uma média 11% menor do que aquele obtido por instituições onde o ensino é pago 14 anos atrás, em que a média era 5,7 – sendo hoje 7,1.

O projeto Caixa de Leonardo da Vinci foi idealizado com o objetivo de oferecer aos jovens de escolas com a nota do IDEB abaixo da média nacional e instituições de ensino, de fomento à educação e de transformação social, principalmente em regiões com baixo IDH, a oportunidade de terem contato com um conteúdo que não só facilite, mas que também estimule o processo de ensino-aprendizagem e o de pesquisa.

Através do contato com o material de estudo e experimento que os ensina de maneira lúdica sobre os ‘modos de criar, fazer e viver da sociedade brasileira’ e de outras culturas, o jovem pode desenvolver habilidades criativas, inovadoras e empreendedoras. Dessa forma, o adolescente conhece novas oportunidades, tecnologias e descobre mais sobre si, sobre o grupo em que está inserido e sobre a sociedade e suas engrenagens.

No Estado do Paraná, algumas instituições já estão sendo beneficiadas com o Projeto Caixa de Da Vinci, entre elas a Associação São Roque, em Piraquara, o projeto Dorcas, em Almirante Tamandaré, ambas regiões da grande Curitiba. Além dessas, a Escola Berta Rodrigues na cidade de Paranaguá e a Escola Tarsila do Amaral, em São José dos Pinhais. Outras regiões do Brasil estão sendo analisadas para receberem a Caixa de Da Vincia.

Para que esse projeto de transformação social, com base na educação, cultura e tecnologia aconteça, contamos com o apoio de incentivadores, que juntamente com o Núcleo de Mídia e Conhecimento (NMC) realizam a seleção das instituições e a entrega dos materiais.

Acompenha e conheça o Projeto Caixa de Leonardo Da Vinci com mais detalhes, acesse o nosso instagram @caixadedavinci.

Conheça nossos incentivadores.