O pensamento crítico é um tipo de pensar que envolve questionar, analisar, interpretar, avaliar e julgar o que você lê, ouve, fala ou escreve. O termo crítico vem do grego kritikós, e significa ‘capaz de julgar ou discernir’. Ter um bom pensamento crítico é julgar criticamente baseado em informações confiáveis.
Aplicar o pensamento crítico não significa ser negativo ou focar em problemas, mas sim ser capaz de esclarecer uma ideia de modo a desconstruir um problema ou informação, interpretá-la e usar esta interpretação para se chegar a uma decisão embasada factualmente.
O pensamento crítico é uma característica inata. Seus atributos são aprendidos e melhorados através da prática e aplicação.
Mas o que é necessário para aprender a pensar criticamente?
Além de ser preciso esclarecer o propósito do seu pensamento e o contexto no qual ele é inserido, também é necessário questionar as fontes das informações, identificar argumentos, analisar ambos fontes e argumentos, avaliar os argumentos de outros e, por último, criar ou sintetizar o seu próprio argumento.
Um exemplo disso é a pesquisa em livros – ou na internet – e a comparação de diferentes fontes sobre um mesmo tópico. O objetivo é enxergar através das múltiplas perspectivas e chegar a uma conclusão o mais distante possível de viéses que possam influenciar na formação da opinião.
Ao final, terão sido praticadas 4 habilidades principais, que são:
- Habilidade para questionar
- Habilidade analítica
- Habilidade de avaliação, e
- Habilidade de síntese.
Como consequência dessa prática ou exercício, que inclui o processo cognitivo de pesar e avaliar informações, o estudante adquire um entendimento mais profundo sobre o assunto ou problema. E por ser uma maneira de reflexão, pensar criticamente também promove o aumento do conhecimento das próprias percepções, intenções, sentimentos e ações e suas consequências.
Como a Caixa de Da Vinci pode ensinar os jovens a pensarem criticamente?
O pensamento crítico pode ser inserido em qualquer currículo escolar ou planejamento de aula, desde que a escola e o professor se disponham a proporcionar um ambiente fértil para o debate e discussão de idéias, em que os alunos questionam e avaliam o conteúdo e a fonte das informações. Por isso, a Caixa de Da Vinci apresenta uma metodologia em conjunto com recursos que estimulam a criticidade, a inventividade e autonomia.
Como isso acontece? Cada módulo irá contribuir para a interação criativa de adolescentes e lo desenvolvimento de criticidade por meio das diversas funcionalidades do mini laboratório-ateliê. Por exemplo, em cada um dos encontros há um cronograma a ser trabalhado, passando desde a teoria até a prática, mas sempre baseados na argumentação, discussão e pensamento crítico sobre determinado tema e assunto.
Além disso, fazer com que os alunos reconheçam certos padrões na informação os ajuda a encará-la com um processo ao invés de simplesmente memorizá-la. Um olhar crítico ajuda muito na compreensão, leitura e resolução de problemas propostos e praticados durante os anos escolares, atributos mais que necessários para o sucesso em vestibulares, na vida acadêmica e profissional.