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A desigualdade social e a evasão escolar

Entenda como a probreza pode influenciar no processo educacional dentro da sala de aula

No World Inequality Report (ou relatório mundial da inequalidade, em português), publicado em dezembro de 2021 pela World Inequality Lab, da Escola de Economia de Paris, foi mostrado que o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo.

 

Uma das consequências da desigualdade social é a evasão escolar. A pobreza, e junto com ela a falta de acesso à Saúde e Segurança, têm forte peso no processo educacional dentro de sala. Isso porque, devido à insegurança alimentar e física, jovens e crianças passam a enfrentar situações que as colocam em risco a todo o momento.

Entre as consequências dessa desigualdade estão os cerca de 47 milhões de pessoas vivendo em situação de pobreza (que atualmente é quando uma família tem renda per capta inferior a R$ 178,00), a insegurança alimentar, e consequentemente a evasão escolar, principalmente nos anos finais do ensino médio. Isso acontece porque muitos jovens se veem na responsabilidade de ajudar a família financeiramente, por isso sentem a necessidade de trabalhar e acabam abandonando seus sonhos de um futuro melhor.

A grande preocupação diante desse cenário é a possibilidade de crianças e jovens se tornarem adultos que não conseguirão romper com o cliclo vicioso de probreza e desigualdade, pois não conseguiram terminar o ensino regular, resultando em um currículo carente de conhecimento, competências, valores, hábitos, moralidades e visão de romper com a pobreza. Mas, o mais importante, a educação é essencial para a transformação do pensamento do sujeito sobre si, da sua realidade e das oportunidades que podem surgir.

“Acreditar que essa transformação é possível é o que nos move, e somente unidos conseguiremos alcançá-la.”

Sabendo do cenário de desigualdade social contrapondo a importância da educação, a evasão escolar acaba por agravar ainda mais a condição de pobreza e a desigualdade social no país. É um ciclo que precisa ser quebrado, o que deve ser feito por meio de políticas públicas voltadas para o enfrentamento à pobreza e melhora no acesso à saúde, segurança e educação.

Já há algumas décadas, o Brasil vem se movendo neste sentido. Através de N programas sociais, e com a ajuda da sociedade civil, de empresários e organizações, e também de figuras que dedicaram e dedicam a vida para transformar a vida do povo brasileiro – como foi o caso do sociólogo e ativista Betinho, mais conhecido por sua icônica frase: “quem tem fome, tem pressa”.

E somente através de políticas públicas voltadas para proporcionar um nível mínimo de qualidade de vida é possível trazer uma nova perspectiva para esses jovens. Nesse sentido, o projeto Caixa de Da Vinci atua em regiões onde o índice de desenvolvimento humano e educacional está abaixo da média nacional. Nosso objetivo é elevar o patamar da educação o máximo possível com o material contido na caixa, ao mesmo tempo em que proporcionamos uma nova perspectiva para os participantes do projeto.

Acreditar que essa transformação é possível é o que nos move, e somente unidos conseguiremos alcançá-la.